sábado, 16 de janeiro de 2010

Revelação de um Chamado

Tudo começou quando tinha 12 anos e não tinha com quem conversar e questionar sobre as duvidas que reinavam em meu coração, tinha medo de ser considerado um herege (adj. e s.m. Que ou aquele que professa uma heresia ou doutrina contrária aos dogmas da Igreja. Pop. Ateu, ímpio, o que não vai à missa nem comunga.)

Cresci sem respostas; passei por todos os conflitos comuns de uma adolescência - Paixões - Medos - Traumas, tudo que um adolecente diria comum.
Vi todos os meus amigos de EBD e EBF se perdendo nas drogas, no sexo e outras seduções deste mundo, o que mais me marcou foi quando um amigo que cresceu ouvindo a palavra de Deus ao meu lado foi morto com um tiro de 12 no rosto, ai pensei, qual a diferença? poderia ter sido eu, o que foi feito para se evitar tamanha tragédia? algumas de minhas amiguinhas de igreja que as vezes pensei em namorar ou até casar já são mães, uma é lésbica, outros já são pais, um se tornou homosexual, há já ia me esquecendo um outro capotou o carro porque estava dirigindo alcolizado em via publica, "Graças a Deus nada de grave aconteceu" outros simplismente estão vivendo a merce do inimigo, fumando, bebendo, frequentando orgias e outros manjares do diabo.

Tudo começou a mudar quando tinha 13 anos, tive um líder que me fez abrir os olhos, infelizmente para ver que eu habitava em um sistema frágio e ultrapassado, onde a palavra que se pregava era sem vida, os exemplos dados eram acusativos e pesados e o modo de vida preso no concreto da religiosidade.
Decidi então mudar a minha vida, comecei a nadar contra a maré...
Deus me mostrava as situações que enfrentaria e me dava a sabedoria para tratar cada caso, foi ai que vi o que Deus queria para mim, com um desejo enorme de vingança, vingança áquele que tragou a vida de meus amigos, fui arrebatado por um amor incondicional a obra de Deus, mais era apenas um adolecente sem direcionamento...
Entrei para o grupo de louvor, meu objetivo não era louvar mas sim chegar a liderança dele e mostrar que adolecente não é um entulho de igreja, os anos foram passando e esse desejo sumindo(graças a Deus) então tive meu segundo impeto - vou fazer o maximo que puder dentro da igreja e mostrar para todos que adolecentes são capazes e até melhores para desempenhar funções importantes dentro da igreja, comecei a fazer de tudo um pouco, onde precisava, ali estava eu, pontual, disposto e prestativo, as forças foram se acabando por que eu agia na carne, estava cego por meus ideais, foi ai que Deus me abriu a porta que eu tanto buscava mais não sabia onde encontra-la aos 17 fui eleito a professor de adolecentes da EBD, nossa que sonho, uma marca jamais atingida por alguém da minha idade, estava no ápice, pronto agora vocês vão ver!!! - Pensava eu...
Deus foi me moldando e me mostrando que um líder não lidera, apenas serve...
Jesus nosso maior líder - Veio para servir não para liderar, aprendi muito com um livro chamado (O Monge e o Executivo) recomendo a todos...
Deus foi me moldando e o ódio que habitava em mim de ver meus amigos diluidos nas armadilhas do diabo, foi se trasnformando em estratégia divina, e Deus me acrescentava mais a cada dia, até que em um dia de março de 2007 que não me recordo bem o Senhor me mostrou 4 adolescentes que me ajudariam na obra do Senhor - Philip, Wagner, Matheus e Rosilene. decidimos então fazer um especial para a igreja, vamos apresentar a musica Faça o Melhor... matheus, Wagner e Rosilene Cantavam enquanto Philip te Lorran(agora de volta) tocavam violão, de repente a obra gloriosa começou, Philip por acaso senta na bateria e consegue fazer um ritmo legal para música que estavamos tocando, dai pra cá deu-se a ele este dom. Lorran teve que viajar, não tinhamos mais nada só uma bateria, ai o Senhor nos acrescentou Juan e Rodrigo, Rosilene pediu para se afastar quando os ensaios começaram a ficar puxados... PRONTO tinhamos uma bandinha para suprir as falhas do culto de sábado a noite... Há os cultos de sábado, lembro-me como se fosse agora, Eu, Nayara, Valéria, Otacilia e as vezes Janete. Como Deus nos provou nesta época. Mais a obra de Deus estava apenas sendo manisfesta a nós, Fundamos então as orações de sexta a noite, Marcelo, Juan, Rodrigo, Philip, Matheus, Wagner e Eu, ali começou nosso culto de adolecentes, falavamos sobre tudo, Diciplina, Sexo, Ministério, Oração em línguas, tudo mesmo... iamos aos montes e como o passar dos meses o Senhor nos mandou Nayara e Valéria e logo depois nos acresventou mais e mais até o presente momento...
Tenho comigo que o direcionamento do Senhor é completo e não se dá por esforços...
Em janeiro de 2009 fui chamado pelo P. David a sala dele onde ele me disse: Não vai haver mais culto de mocidade... ouve uma longa pausa na conversa... então o Senhor o usou e ele disse: Faça um culto para adolecentes de 18:00 ás 20:00h...
Ha como foi bom, tinha eu a oportunidade de começar do zero, de tirar todos os vicios e manias que acabaram com meus amigos no passado, relamente poderia salvar vidas.....
Foi incrivél - começamos com Wagner, Matheus, Philip, Juan, Rodrigo, Valéria, Nayara e irma Otacila com Breno, Vinicio e Ana , logo vieram Rayane e Juninho, depois veio Ronan e com muita dificuldade Rosilene, Arianne logo após mais não podia voltar sozinha para casa então ia muito pouco, Gabriel começou a vir, Lucas e Sara também, Wasley junior, e até Henrique Pavuna, fizemos nosso churrasco evangelistico e temos Samuel como fruto, fizemos alguns passeios, nossa viagem missionária, papos abertos, cultos avivados, quebra de paradigmas, frequencia na escola dominical, nossa parece um sonho... Deus nos deu a oportunidade de vivermos diferente....
Hoje temos uma meta 100 almas até o fim do ano, mais com 2 semanas de trabalho os resultados são bastante encorajadores, que o Senhor nos dê forças para vencer mais este desafio....
há já ia me esquecendo... Este é o meu Chamado....

Bruno Santos
23 anos

sábado, 2 de janeiro de 2010

Aonde estão os Elias de Deus?

Voltando os nossos olhos para a Bíblia, podemos perceber que a sociedade de hoje está muito parecida com a sociedade dos tempos do profeta.

I Reis 17.1

Nós estamos vivendo tempos muito semelhantes aos tempos de Elias. Voltando os nossos olhos para a Bíblia, podemos perceber que a sociedade de hoje está muito parecida com a sociedade dos tempos do profeta. A corrupção tem aumentado, a religiosidade tem contaminado a muitos, as pessoas têm sido enganadas, os padrões morais têm caído, o relacionamento com Deus tem se deteriorado, a miséria tem aumentado, a educação tem decaído, enfim, o mal tem dominad

oltando os nossos olhos para a Bíblia, podemos perceber que a sociedade de hoje está muito parecida com a sociedade dos tempos do profeta.

I Reis 17.1

Nós estamos vivendo tempos muito semelhantes aos tempos de Elias. Voltando os nossos olhos para a Bíblia, podemos perceber que a sociedade de hoje está muito parecida com a sociedade dos tempos do profeta. A corrupção tem aumentado, a religiosidade tem contaminado a muitos, as pessoas têm sido enganadas, os padrões morais têm caído, o relacionamento com Deus tem se deteriorado, a miséria tem aumentado, a educação tem decaído, enfim, o mal tem dominado. Naquela situação, Deus buscou e encontrou um homem que sacudiu os alicerces do seu tempo: a história não foi a mesma depois de Elias! Mas onde estão os homens e as mulheres que irão sacudir a sociedade de hoje? Onde se encontram as pessoas que Deus busca? Onde estão os “Elias” de Deus? Deus está, hoje, convocando os “Elias” para intervirem na história.

Quando Deus levanta Elias?

Em I Reis 17.1 nós temos uma referência da época em que Deus levanta Elias. A primeira palavra desse texto é “Então”. Esse “então” é muito elucidativo e esclarecedor; ele foi colocado aí para ligar dois momentos históricos que formam uma seqüência, e mais: o segundo momento histórico surgiu para mudar o primeiro momento. A sociedade estava andando em uma direção; então chegou Elias e a sociedade começou a andar em outra direção. Mas como estava a sociedade antes de Elias? Como era a época em que Elias surgiu? Aliás, em que épocas surgem os “Elias” de Deus?

Lendo I Reis 16.29-34, nós podemos ver que a sociedade era um reflexo do Rei. Naquele tempo, o rei era a figura máxima dentro da sociedade; as pessoas o olhavam e sempre o viam como o único favorecido de Deus, ou como a personificação do próprio Deus. Dessa maneira, tudo o que o rei fazia a sociedade copiava; tudo o que ele dizia a sociedade realizava. Portanto, se o rei se afastava de Deus, toda a sociedade assim procedia; se o rei caía na idolatria, todos iam atrás. A Bíblia diz que o rei Acabe fez o que era mau perante o Senhor, e assim podemos concluir que toda a sociedade estava fazendo o mesmo porque seus atos eram o reflexo dos atos do rei. Se Deus é a referência de todas as coisas boas, Acabe e toda a sociedade estavam fazendo exatamente o oposto daquilo que é ensinado por Deus.

Não existe um rei instituído hoje no Brasil, mas existe uma mídia que, poderosa e sutilmente, tem influenciado as pessoas. Além do mais, existe um pensamento perverso envolvendo toda a sociedade, instigando e influenciando as pessoas a viverem fora dos padrões de Deus. Enquanto Deus diz sim para o casamento, a mídia transmite idéias falsas sobre o relacionamento e é absolutamente permissiva quanto ao sexo antes do casamento. Enquanto Deus diz sim para as roupas decentes, o pensamento perverso dessa era instiga homens e mulheres a se vestirem cheios de sensualidade e provocação. Deus diz sim para a honestidade, mas a sociedade diz sim para a esperteza e astúcia; Deus diz sim para o amor, mas o pensamento desse século diz sim para o interesse.

Lendo os versículos 31 a 33, vemos o sincretismo, a combinação de diversas crenças. O povo de Israel tradicionalmente adorava a Iavé, a Deus. Contudo, com o passar dos tempos, o povo de Israel começou a se deixar influenciar pelas religiões dos povos que estavam ao seu redor e, pouco a pouco, foi absorvendo das suas tradições. Isso se tornou mais evidente quando aconteceu o casamento entre Acabe e Jezabel. Para satisfazer a religião da esposa e conseguir apoio político, Acabe levantou um altar a Baal e o adorou. Com isso, as leis e os valores de Deus começaram a se misturar e ser influenciados pelas leis e valores de Baal, até que foi deixando de existir a verdade de Deus. Na sociedade de hoje está acontecendo o mesmo, com uma política diabólica de tolerância na fé. As pessoas têm negociado com a verdade em nome de um pseudo-amor. “Todos os caminhos levam a Deus; afinal, Ele é um só”, dizem. Então, abrem as portas da Igreja para todo o tipo de prática pagã e mundana.

No versículo 34, vemos que a sociedade estava desafiando a Palavra de Deus. Quando Israel entrou na Terra Prometida, a primeira cidade que conquistaram além do Jordão foi Jericó. No dia em que essa cidade foi destruída, Josué, inspirado pelo Senhor, proferiu a maldição contra todo aquele que tentasse reconstruir a cidade (Josué 6.26). Mas Hiel, o betelita, não quis dar ouvidos ao que Deus havia falado; antes, ele decidiu reedificar a cidade. O ato de Hiel era um reflexo dos atos da sociedade de um modo geral; sinal disso era a injustiça, o mal e a idolatria dentro da mesma. E a sociedade de hoje faz a mesma coisa. São muitos os que abertamente afirmam: “a Palavra de Deus é uma mentira.” Outros abertamente desprezam a Deus e adoram a Satanás. É impressionante e terrível, ao mesmo tempo, o crescimento e o avanço da bruxaria, do satanismo e outros cultos ao diabo que têm sido divulgados em todo o mundo.

Quem é Elias?

Lendo o texto de I Reis 17.1 nós vemos alguns traços dos “Elias” de Deus:
São homens dependentes de Deus - Elias não era um homem que confiava na própria força, perspicácia ou sabedoria. Antes, como ele mesmo se define, ele era alguém que vivia perante a face de Deus. Da mesma maneira como precisava de ar para respirar, ele precisava de Deus. A preocupação de Elias não era a comida para comer, a roupa para vestir, a casa para morar, dinheiro para ganhar ou gente para conversar; era Deus. Ele poderia ficar sem tudo, e ainda sobreviveria; mas se perdesse a percepção da presença de Deus, ele não suportaria. Ele era aquele homem que conversava com Deus e que O ouvia antes de agir, e não se deixava levar pelas pessoas, modismos, pensamentos ou vaidade. Esse era o seu apoio: o relacionamento com Deus.

Por isso, a sociedade podia estar caótica, com as pessoas fazendo o que era mau, sendo influenciadas para cometerem erros e aceitando o sincretismo, mas Elias permanecia firme. Ele se relacionava com Deus e sabia ouvir a Sua voz, e por isso não se deixava enganar. São homens ousados - Elias tinha coragem de se aproximar do rei de todo o Israel e dizer verdades, de confrontá-lo cara a cara. Elias havia ouvido a Deus, e Deus o havia enviado. Quem era o rei de todo o Israel diante do Rei de todo o universo? E não somente isso: porque andava com Deus, conhecia a Deus e sabia o que Deus queria, Elias profetizava o que aos olhos dos homens parecia impossível de acontecer. Ele disse: “Segundo a minha palavra, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos” (I Reis 17.1). Mesmo sabendo que a pena para os que profetizassem mentiras era a morte, ele profetizava o controle até sobre as forças da natureza!

Elias assim agia porque se apoiava em Deus e não temia nem pessoa nem circunstância alguma. Elias se apoiava em Deus e sabia que a sua vida estava em Suas mãos. Era o próprio Deus quem cuidava das necessidades de Elias; ele não dependia de mais ninguém e, por isso, ele era ousado diante de Deus

o. Naquela situação, Deus buscou e encontrou um homem que sacudiu os alicerces do seu tempo: a história não foi a mesma depois de Elias! Mas onde estão os homens e as mulheres que irão sacudir a sociedade de hoje? Onde se encontram as pessoas que Deus busca? Onde estão os “Elias” de Deus? Deus está, hoje, convocando os “Elias” para intervirem na história.

Quando Deus levanta Elias?

Em I Reis 17.1 nós temos uma referência da época em que Deus levanta Elias. A primeira palavra desse texto é “Então”. Esse “então” é muito elucidativo e esclarecedor; ele foi colocado aí para ligar dois momentos históricos que formam uma seqüência, e mais: o segundo momento histórico surgiu para mudar o primeiro momento. A sociedade estava andando em uma direção; então chegou Elias e a sociedade começou a andar em outra direção. Mas como estava a sociedade antes de Elias? Como era a época em que Elias surgiu? Aliás, em que épocas surgem os “Elias” de Deus?

Lendo I Reis 16.29-34, nós podemos ver que a sociedade era um reflexo do Rei. Naquele tempo, o rei era a figura máxima dentro da sociedade; as pessoas o olhavam e sempre o viam como o único favorecido de Deus, ou como a personificação do próprio Deus. Dessa maneira, tudo o que o rei fazia a sociedade copiava; tudo o que ele dizia a sociedade realizava. Portanto, se o rei se afastava de Deus, toda a sociedade assim procedia; se o rei caía na idolatria, todos iam atrás. A Bíblia diz que o rei Acabe fez o que era mau perante o Senhor, e assim podemos concluir que toda a sociedade estava fazendo o mesmo porque seus atos eram o reflexo dos atos do rei. Se Deus é a referência de todas as coisas boas, Acabe e toda a sociedade estavam fazendo exatamente o oposto daquilo que é ensinado por Deus.

Não existe um rei instituído hoje no Brasil, mas existe uma mídia que, poderosa e sutilmente, tem influenciado as pessoas. Além do mais, existe um pensamento perverso envolvendo toda a sociedade, instigando e influenciando as pessoas a viverem fora dos padrões de Deus. Enquanto Deus diz sim para o casamento, a mídia transmite idéias falsas sobre o relacionamento e é absolutamente permissiva quanto ao sexo antes do casamento. Enquanto Deus diz sim para as roupas decentes, o pensamento perverso dessa era instiga homens e mulheres a se vestirem cheios de sensualidade e provocação. Deus diz sim para a honestidade, mas a sociedade diz sim para a esperteza e astúcia; Deus diz sim para o amor, mas o pensamento desse século diz sim para o interesse.

Lendo os versículos 31 a 33, vemos o sincretismo, a combinação de diversas crenças. O povo de Israel tradicionalmente adorava a Iavé, a Deus. Contudo, com o passar dos tempos, o povo de Israel começou a se deixar influenciar pelas religiões dos povos que estavam ao seu redor e, pouco a pouco, foi absorvendo das suas tradições. Isso se tornou mais evidente quando aconteceu o casamento entre Acabe e Jezabel. Para satisfazer a religião da esposa e conseguir apoio político, Acabe levantou um altar a Baal e o adorou. Com isso, as leis e os valores de Deus começaram a se misturar e ser influenciados pelas leis e valores de Baal, até que foi deixando de existir a verdade de Deus. Na sociedade de hoje está acontecendo o mesmo, com uma política diabólica de tolerância na fé. As pessoas têm negociado com a verdade em nome de um pseudo-amor. “Todos os caminhos levam a Deus; afinal, Ele é um só”, dizem. Então, abrem as portas da Igreja para todo o tipo de prática pagã e mundana.

No versículo 34, vemos que a sociedade estava desafiando a Palavra de Deus. Quando Israel entrou na Terra Prometida, a primeira cidade que conquistaram além do Jordão foi Jericó. No dia em que essa cidade foi destruída, Josué, inspirado pelo Senhor, proferiu a maldição contra todo aquele que tentasse reconstruir a cidade (Josué 6.26). Mas Hiel, o betelita, não quis dar ouvidos ao que Deus havia falado; antes, ele decidiu reedificar a cidade. O ato de Hiel era um reflexo dos atos da sociedade de um modo geral; sinal disso era a injustiça, o mal e a idolatria dentro da mesma. E a sociedade de hoje faz a mesma coisa. São muitos os que abertamente afirmam: “a Palavra de Deus é uma mentira.” Outros abertamente desprezam a Deus e adoram a Satanás. É impressionante e terrível, ao mesmo tempo, o crescimento e o avanço da bruxaria, do satanismo e outros cultos ao diabo que têm sido divulgados em todo o mundo.

Quem é Elias?

Lendo o texto de I Reis 17.1 nós vemos alguns traços dos “Elias” de Deus:
São homens dependentes de Deus - Elias não era um homem que confiava na própria força, perspicácia ou sabedoria. Antes, como ele mesmo se define, ele era alguém que vivia perante a face de Deus. Da mesma maneira como precisava de ar para respirar, ele precisava de Deus. A preocupação de Elias não era a comida para comer, a roupa para vestir, a casa para morar, dinheiro para ganhar ou gente para conversar; era Deus. Ele poderia ficar sem tudo, e ainda sobreviveria; mas se perdesse a percepção da presença de Deus, ele não suportaria. Ele era aquele homem que conversava com Deus e que O ouvia antes de agir, e não se deixava levar pelas pessoas, modismos, pensamentos ou vaidade. Esse era o seu apoio: o relacionamento com Deus.

Por isso, a sociedade podia estar caótica, com as pessoas fazendo o que era mau, sendo influenciadas para cometerem erros e aceitando o sincretismo, mas Elias permanecia firme. Ele se relacionava com Deus e sabia ouvir a Sua voz, e por isso não se deixava enganar. São homens ousados - Elias tinha coragem de se aproximar do rei de todo o Israel e dizer verdades, de confrontá-lo cara a cara. Elias havia ouvido a Deus, e Deus o havia enviado. Quem era o rei de todo o Israel diante do Rei de todo o universo? E não somente isso: porque andava com Deus, conhecia a Deus e sabia o que Deus queria, Elias profetizava o que aos olhos dos homens parecia impossível de acontecer. Ele disse: “Segundo a minha palavra, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos” (I Reis 17.1). Mesmo sabendo que a pena para os que profetizassem mentiras era a morte, ele profetizava o controle até sobre as forças da natureza!

Elias assim agia porque se apoiava em Deus e não temia nem pessoa nem circunstância alguma. Elias se apoiava em Deus e sabia que a sua vida estava em Suas mãos. Era o próprio Deus quem cuidava das necessidades de Elias; ele não dependia de mais ninguém e, por isso, ele era ousado diante de Deus


Fonte: Site Daniel Souza - www.ameprod.com.br

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pulseirinhas


Pessoal,

Segue para conhjecimento de todos, é claro que não usamos mais é nosso dever orientar quem usa...


As coloridas pulseiras de silicone, agora promovidas “a pulseiras do sexo” geraram entre os adolescentes e os pais destes, o maior burburinho desde que começaram a aparecer na imprensa artigos que as associam a mensagens de carácter sexual.

Usando uma pulseira de determinada cor, a adolescente através dum jogo (o Snap) indica até onde quer ir nos carinhos ou mesmo na actividade sexual.

Código das cores:

Amarela - abraço
Rosa - mostrar o peito
Laranja - dentadinha de amor
Roxa - beijo com a língua - talvez sexo e Identifica Lésbicas
Vermelha - lap dance
Verde - sexo oral a ser praticado pelo rapaz
Branca - a menina escolhe o que lhe apetecer
Azul - sexo oral a ser praticado pela menina
Preta - sexo com a menina na posição do missionário
Cinza - Não quero sexo

Aparentemente também existem cores para outras actividade menos vulgares, mas como nem sabemos as cores, nem podemos escrever aqui tudo preto no branco, ficamos só com estas.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Eu Quero a Minha Mãe

Eu escrevo muito, escrevo sempre, livros, textos, palestras, estudos técnicos, mas não me sinto à altura de apresentar uma palavra que alcance a DIMENSÃO que uma MÃE representa em nossa vida.

Por esta razão, me apoiarei em duas realidades. A primeira, de natureza divina e, a outra de conotação prática, na tentativa de mostrar - mesmo que em parte - o significado de uma mãe.

Não é possível traduzir o amor e o interesse de Deus pelo homem. Bem por isso, algumas vezes, O entendemos distante de nós. Porém, exatamente pela sua onipotência, Ele prova seu amor eterno ao se dedicar a nós.

Ocorre que o Criador - ao falar de seu amor - não usa uma idéia abstrata, mas menciona o maior de todos os sentimentos humanos, aquele de uma mãe para com seu filho:

Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. (Isaias 49:15).

Quanto ao aspecto meramente prático - mas de profundo significado - me pauto a partir da relação que tive com minha mãe, mulher simples e que, viúva, lutou para cuidar dos três filhos e venceu.

Minha mãe partiu alguns anos atrás para a eternidade depois de longa existência, e deixou, entre outras lembranças, aquela da preferência de seus filhos por sua companhia, acima de tudo.

Sim, pois tendo morado longe dela por algum tempo, em certa época fui questionado: “O que você mais deseja?” Ora, minha primeira escolha não foi comida, brinquedos ou passeios, mas sim: “Eu quero a minha mãe”.

No dia de HOJE desejo a todas as mães do mundo – cada qual única para cada um dos seus filhos - muitas felicidades e paz.

E que elas saibam que, mesmo cobertas de presentes bem merecidos, deverão reconhecer que a maior retribuição é aquela de ouvir seus filhos dizerem, do fundo do coração: “Eu quero a minha mãe”.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O Perigo do livro A Cabana



Recentemente, as vendas do livro A Cabana aproximaram-se de [sete] milhões de cópias. Já se fala em transformar o livro em filme. Mas, enquanto o romance quebra os recordes de vendas, ele também rompe a compreensão tradicional de Deus e da teologia cristã. E é aí que está o tropeço. Será que um trabalho de ficção cristã precisa ser doutrinariamente correto?

Quem é o autor? William P. Young [Paul], um homem que conheço há mais de uma década. Cerca de quatro anos atrás, Paul abraçou o “Universalismo Cristão” e vem defendendo essa visão em várias ocasiões. Embora freqüentemente rejeite o “universalismo geral”, a idéia de que muitos caminhos levam a Deus, ele tem afirmado sua esperança de que todos serão reconciliados com Deus, seja deste lado da morte, ou após a morte. O Universalismo Cristão (também conhecido como a Reconciliação Universal) afirma que o amor é o atributo supremo de Deus, que supera todos os outros. Seu amor vai além da sepultura para salvar todos aqueles que recusaram a Cristo durante o tempo em que viveram. Conforme essa idéia, mesmo os anjos caídos, e o próprio Diabo, um dia se arrependerão, serão libertos do inferno e entrarão no céu. Não pode ser deixado no universo nenhum ser a quem o amor de Deus não venha a conquistar; daí as palavras: reconciliação universal.

Muitos têm apontado erros teológicos que acharam no livro. Eles encontram falhas na visão de Young sobre a revelação e sobre a Bíblia, sua apresentação de Deus, do Espírito Santo, da morte de Jesus e do significado da reconciliação, além da subversão de instituições que Deus ordenou, tais como o governo e a igreja local. Mas a linha comum que amarra todos esses erros é o Universalismo Cristão. Um estudo sobre a história da Reconciliação Universal, que remonta ao século III, mostra que todos esses desvios doutrinários, inclusive a oposição à igreja local, são características do Universalismo. Nos tempos modernos, ele tem enfraquecido a fé evangélica na Europa e na América. Juntou-se ao Unitarianismo para formarem a Igreja Unitariana-Universalista.

Ao comparar os credos do Universalismo com uma leitura cuidadosa de A Cabana, descobre-se quão profundamente ele está entranhado nesse livro. Eis aqui algumas evidências resumidas:

1) O credo universalista de 1899 afirmava que “existe um Deus cuja natureza é o amor”. Young diz que Deus “não pode agir independentemente do amor” (p. 102),[1] e que Deus tem sempre o propósito de expressar Seu amor em tudo o que faz (p. 191).

2) Não existe punição eterna para o pecado. O credo de 1899 novamente afirma que Deus “finalmente restaurará toda a família humana à santidade e à alegria”. Semelhantemente, Young nega que “Papai” (nome dado pelo personagem a Deus, o Pai) “derrama ira e lança as pessoas” no inferno. Deus não pune por causa do pecado; é a alegria dEle “curar o pecado” (p. 120). Papai “redime” o julgamento final (p. 127). Deus não “condenará a maioria a uma eternidade de tormento, distante de Sua presença e separada de Seu amor” (p. 162).

3) Há uma representação incompleta da enormidade do pecado e do mal. Satanás, como o grande enganador e instigador da tentação ao pecado, deixa de ser mencionado na discussão de Young sobre a queda (pp. 134-37).

4) Existe uma subjugação da justiça de Deus a seu amor – um princípio central ao Universalismo. O credo de 1878 afirma que o atributo da justiça de Deus “nasce do amor e é limitado pelo amor”. Young afirma que Deus escolheu “o caminho da cruz onde a misericórdia triunfa sobre a justiça por causa do amor”, e que esta maneira é melhor do que se Deus tivesse que exercer justiça (pp. 164-65).

Será que um trabalho de ficção cristã precisa ser doutrinariamente correto?

5) Existe um erro grave na maneira como Young retrata a Trindade. Ele afirma que toda a Trindade encarnou como o Filho de Deus, e que a Trindade toda foi crucificada (p. 99). Ambos, Jesus e Papai (Deus) levam as marcas da crucificação em suas mãos (contrariamente a Isaías 53.4-10). O erro de Young leva ao modalismo, ou seja, que Deus é único e às vezes assume as diferentes modalidades de Pai, Filho e Espírito Santo, uma heresia condenada pela igreja primitiva. Young também faz de Deus uma deusa; além disso, ele quebra o Segundo Mandamento ao dar a Deus, o Pai, a imagem de uma pessoa.

6) A reconciliação é efetiva para todos sem necessidade de exercerem a fé. Papai afirma que ele está reconciliado com o mundo todo, não apenas com aqueles que crêem (p. 192). Os credos do Universalismo, tanto o de 1878 quanto o de 1899, nunca mencionaram a fé.

7) Não existe um julgamento futuro. Deus nunca imporá Sua vontade sobre as pessoas, mesmo em Sua capacidade de julgar, pois isso seria contrário ao amor (p. 145). Deus se submete aos humanos e os humanos se submetem a Deus em um “círculo de relacionamentos”.

8) Todos são igualmente filhos de Deus e igualmente amados por ele (pp. 155-56). Numa futura revolução de “amor e bondade”, todas as pessoas, por causa do amor, confessarão a Jesus como Senhor (p. 248).

9) A instituição da Igreja é rejeitada como sendo diabólica. Jesus afirma que Ele “nunca criou e nunca criará” instituições (p. 178). As igrejas evangélicas são um obstáculo ao universalismo.

10) Finalmente, a Bíblia não é levada em consideração nesse romance. É um livro sobre culpa e não sobre esperança, encorajamento e revelação.

Logo no início desta resenha, fiz uma pergunta: “Será que um trabalho de ficção precisa ser doutrinariamente correto?” Neste caso a resposta é sim, pois Young é deliberadamente teológico. A ficção serve à teologia, e não vice-versa. Outra pergunta é: “Os pontos positivos do romance não superam os pontos negativos?” Novamente, se alguém usar a impureza doutrinária para ensinar como ser restaurado a Deus, o resultado final é que a pessoa não é restaurada da maneira bíblica ao Deus da Bíblia. Finalmente, pode-se perguntar: “Esse livro não poderia lançar os fundamentos para a busca de um relacionamento crescente com Deus com base na Bíblia?” Certamente, isso é possível. Mas, tendo em vista os erros, o potencial para o descaminho é tão grande quanto o potencial para o crescimento. Young não apresenta nenhuma orientação com relação ao crescimento espiritual. Ele não leva em consideração nem a Bíblia, nem a igreja institucional com suas ordenanças. Se alguém encontrar um relacionamento mais profundo com Deus que reflita a fidelidade bíblica, será a despeito de A Cabana e não por causa dela. (extraído de uma resenha de James B. De Young, Western Theological Seminary - The Berean Call - http://www.chamada.com.br)

Nota:

1. As páginas citadas são as da edição original em inglês.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, setembro de 2009.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Caminhando no Projeto de Deus

Deus tem um projeto único para cada um de nós, com Deus nós não fazemos o que as pessoas querem e sim para cumprir o que Deus diz. Noé teve um projeto único para sua vida, de alguma maneira Noé teve que derrubar a primeira arvore. Provavelmente ele começou sozinho, quando empreitamos uma obra sempre, ou na maioria das vezes começamos sozinhos. Alguém tem que derrubar a primeira arvore alguém tem que iniciar o que Deus tem planejado para o seu povo. Precisamos nos manter na simplicidade da fé, precisamos nos manter no que Deus nos fala. Muitas vezes estamos num projeto e as pessoas começam a nos criticar, calma, precisamos nos manter colocando tábua sobre tábua, Noé permaneceu construindo a arca de Deus por cerca de 100 a 120 anos. Ele entrou no descanso, para suportar as pressões geradas pela falta de fé daquele povo. Longaminidade é permanecer disposto no que temos feito. Deus honra aqueles que tomam passos, maridos que começam a amar realmente a sua esposa, esposa que começam a honrar o marido, sendo submissa se movendo em uma Unção de longanimidade.

Quando Deus encontra os longânimos, Ele encontra os amigos. Esse é o lugar onde Deus pode derramar do seu Espírito e da Sua Graça. Deus nos da à condição de permanecermos no lugar onde Ele gerou para nós. Deus criou uma linguagem sobrenatural, essa linguagem nos firma em Deus. Muitos não concluem a sua jornada porque desistem, porém há um prêmio aguardando os que não desistem. O Espírito Santo veio para nos despertar para nossa jornada. Quanto mais eu falo em línguas, mas o Espírito Santo vai ajustando a nossa vida, pois Deus abre portas e ninguém fecha e fecha portas que ninguém abre. Deus vai focando as coisas nas nossas vidas. Isso é resultado de um tempo a sós com Deus, orando em línguas, meditando na Palavra, confessando a Palavra, adorando, louvando.

Deus vai mostrando para nós o que realmente somos, é por isso que não sabemos o que estamos orando, quando oramos não permanecemos na dimensão da alma e sim na dimensão do Espírito. Não precisamos para de orar porque começamos a perceber o que realmente somos. É nesse momento que precisamos realmente nos entregar a oração em línguas. Tem muita gente que vai ficar quando Jesus voltar, pois estão vivendo uma vida de apego a pensamentos errados, doutrinas erradas, vivendo pelas aparências, Deus não olha o exterior e sim o interior.

Precisamos deixar Deus podar tudo que Ele quiser podar. Melhor é ser podado do que ficar aqui, não há problema em começar tudo de novo. Abraão começou a jornada dele com 75 anos, o vergonhoso é permanecer no erro, somos a casa do Espírito Santo. Para ser crente muitas vezes é necessário andar na contramão, muitas vezes nossos amigos são aqueles que nos trazem maior conflito, são esses que muitas vezes nos chocam, nos agridem com palavras e também desanimando.

Ta na hora de marchar na contramão. Chega um ponto nas nossas vidas que é impossível não ver que é Deus quem está fazendo. Aleluia!



Que Deus abençoe você e derrame essa unção sobre a sua vida!!!!



Pastor Eber Rodrigues – Ministério Ouvir e Crer em Goiânia.



Parte da Ministração Melhor é o Langânimo do que o Herói de Guerra

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Espírito Santo e Seus ministérios

Hoje vamos aprender como o Espírito Santo nos habilita a viver aqui na terra, uma vez que isso resulta tanto na nossa felicidade e dos nossos semelhantes como na glória de Deus.

Os diferentes ministérios desempenhados pelo Espírito Santo em nosso favor constituem provas irrefutáveis de que Ele é uma pessoa divina e não uma influência, como alguns pensam e ensinam. Os seus ministérios o identificam como o Parácleto, o “consolador”.

Você, certamente, teria como um grande privilégio ver o Senhor Jesus. Seria mesmo muito comovedor conhecer a Cristo pessoalmente, ouvir a sua pregação, vê-lo fazer milagres e ter o prazer de acompanha-lo. Para os Seus seguidores, Jesus era um professor, um Guia e um ajudador em todas as circunstâncias. No entanto, hoje também temos estas mesmas prerrogativas pois, estes encargos ficaram com o “outro consolador”, o Espírito Santo.

O ESPÍRITO SANTO HABITA NO CRENTE

Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos enviar-lhes “ um outro consolador”, referia-se ao fato de que Ele mesmo tinha sido para eles um consolador. Então Jesus ensinou que o Espírito Santo seria para os discípulos o que Ele, Jesus, tinha sido em pessoa com uma vantagem, que destacou ao dizer: “E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, a fim de que esteja para sempre convosco”. Podemos entender então:

- Deus revela Seu desejo pela companhia do Homem – vimos isto através das escrituras, fomos criados conforme sua imagem e semelhança. Seu coração de infinito amor, só se satisfaz quando lhe é possível habitar e viver com o homem, Sua criatura predileta. “ Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na eternidade e cujo nome é santo: Num alto e santo lugar habito, e também com o contrito e humilde de espírito, para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos”. ( Is 57:15 )

- O coração, morada do Espírito Santo – Cristo, por Sua obra redentora, purificando-nos dos nossos pecados, tornou possível a habitação de Deus em nossos corações. “Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” ( 1Co 3:16 )




O ESPÍRITO SANTO – UM MESTRE

Jesus falou do Espírito Santo e disse: “Esse ( o Espírito Santo ) vos ensinará todas as cousas” (Jo 14:26 ). O Espírito Santo é o maior professor deste mundo. Enquanto esteve Jesus aqui na terra, foi o nosso grande mestre. Hoje, o Espírito Santo ocupa o seu lugar ensinando milhões de discípulos.

- O Espírito Santo revela verdades novas – Ele não nos apresenta seus ensinamentos simplesmente em forma de exposição da verdade, mas de revelação de verdades novas, bem como iluminação de verdades já reveladas. Por falta desta ação do Espírito, nas vidas que o negligenciam, muitas verdades preciosíssimas são desconhecidas ou não merecem grande atenção de alguns estudantes da Bíblia. O Espírito Santo ensina, abrindo a Palavra às nossas mentes e aos nossos corações.

- O Espírito Santo ensina através dos Ministros de Deus – é faltosa e prejudicial a crença dos que julgam que o Espírito Santo só fala ao crente ou se revela através de profecias. O Espírito Santo também ensina de modo especial, por intermédio do ministério daqueles que Deus deu à Igreja para cumprirem o ofício de mestres. “ Por isso foi dito: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto- ele subiu- que é, senão que também desceu às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu muito acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”. ( Ef 4: 8-12 )


O ESPÍRITO SANTO – LÍDER E GUIA

Vamos atentar para três pontos básicos os quais as pessoas são guiadas pelo Espírito Santo:

Os filhos de Deus – “Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” ( Rm 8:14 ). Em outras palavras, todos os que são filhos de Deus, são guiados ou se deixam guiar pelo espírito de Deus.

Os vivos – O Espírito Santo guia mediante a existência de vida espiritual naquele que é guiado. O Espírito não tenta guiar um cadáver espiritual, uma alma morta no pecado. Só a liderança do Espírito Santo é capaz de nos guiar nos caminhos da santa vontade de Deus, e nos fazer viver de acordo com o padrão divino.

Os submissos e humildes – O homem insubmisso e exaltado é um escravo de si mesmo. O Espírito Santo guia-nos, libertando-nos de nós mesmos, ou seja, da confiança em nossa justiça, nossas obras e forças próprias, mas divorciar-nos desse princípio de confiança própria é trabalho de uma vida. Só o Espírito divino pode libertar-nos desse instinto de auto-suficiência, em suas várias formas. Quando somos guiados pelo Espírito Santo, somos salvos do desespero procedente do nosso estado pessoal pecaminoso. Quando não damos inteira oportunidade ao Espírito Santo, continuamos, ainda, sob opressiva e humilhante servidão, por isso, não somos suficientemente guiados para nos livrarmos de nós mesmos.

O ESPÍRITO SANTO CONFORTA OS CRENTES

Da Igreja primitiva está escrito que: “... no conforto do Espírito Santo, crescia em número” ( At 9:31 )

Entre as maneiras como o Espírito Santo conforta os crentes, destacamos a seguinte:

- O Espírito Santo conforta como advogado – Jesus usou o termo mais expressivo, ao anunciar a vinda do Espírito Santo, a quem deu o título de “consolador”. Você já estudou que esta palavra que no grego é “parácleto”, pode também ser traduzida por “advogado”.

O Espírito Santo é tudo isto para o crente. Pensemos em tudo o que um bom advogado deve fazer pelo seu constituinte.

Encoraja a esperar o sucesso – O Espírito Santo nos encoraja a esperar o maior sucesso e a conclusão satisfatória desta bendita causa. Isto faz parte do ministério do Espírito Santo

Avisa e aconselha – O advogado orienta ao seu cliente quanto à maneira como deve agir e o que deve dizer. Previne o seu constituinte quanto às táticas e astúcias do seu opositor. É isto que o Espírito Santo também faz. Se o diabo é o nosso opositor, Ele é o nosso advogado.

Toma providências oportunas – Certifica-se de haver feito todas as coisas ao seu alcance para ganhar a causa do seu cliente. Finalmente, vai à tribunal e fala em favor dele e em sua defesa. O Espírito Santo também o faz. Jesus disse, com referência as nossas lutas: “Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer” ( Lc 12:12 )

O ESPÍRITO SANTO AJUDA-NOS EM NOSSAS FRAQUEZAS

A oração é o meio eficaz para nos comunicarmos como céu ou “ Acheguemo-nos...junto ao trono da graça” ( Hb 4:16 ). Romanos 8: 26 diz que: “...não sabemos orar como convém”, mas o Espírito Santo é o grande ajudador em nossa vida de oração.

É o Espírito Santo que nos inspira quando entramos em oração. É muito comum ouvirmos pessoas adultas, de boa instrução, orar com dificuldade. Isso acontece com pessoas pobres de espiritualidade. São Judas escreve: “Vós, porém, amados...orando no Espírito, guardai-vos no amor de Deus...” ( Jd 20: 21 ). Sem a inspiração do Espírito Santo, não há oração eficaz.

A nossa vontade, quando não influenciada pelo Espírito Santo, sempre se manifesta marcada de imperfeições humanas – egoísmo, auto-suficiência e outras coisas que impedem que as nossas orações sejam respondidas. Leia 1 Pe 3; 7. (“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.”). Se estamos seguros de estarmos na vontade de Deus, isto nos trará grande confiança. È trágico o fato de que muitos irmãos o ignoram e não sabem aproveitar-se de Sua indispensável ajuda.

O ESPÍRITO SANTO E SEU FRUTO NO CRENTE

Não poderíamos fazer um estudo apropriado do Espírito Santo, na vida do crente, sem dar atenção ao fruto do Espírito. No passado, antes do grande avivamento pentecostal, se dava muita ênfase ao fruto do Espírito, enquanto que os dons eram ignorados. Para combater este desequilíbrio, os pentecostais começaram a enfatizar os dons e quase a ignorar o fruto do Espírito. Este desequilíbrio estava também em desacordo com a Escritura.

Os dons do Espírito não poderão ser exercidos legitimamente, e através da vida dum crente que não manifesta o fruto do Espírito, evidenciado através das virtudes, que são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.

AMOR – O amor é a maior das virtudes do fruto do Espírito. Este amor não é o amor natural. É muito fácil amar àqueles que o amam. Mas, o amor, virtude maior do Espírito, é um amor que tem sua origem em Deus, e é dado ao crente que verdadeiramente procura seguir as pisadas de Cristo, e se empenha por adquirir a Sua semelhança.

ALEGRIA – A palavra alegria vem diretamente do grego, e significa: contentamento, gozo, tranqüilidade. Esta alegria não tem a sua origem no que é natural, nem é derivado das circunstâncias. Esta alegria é constante, e faz o coração elevar-se em exultação a Deus, mesmo em meio a tristezas e mágoas. Suas raízes estão em Deus e nos vem como resultado de nossa obediência aos mandamentos divinos.

PAZ – Somente aquele que aceita a Jesus como Salvador e Senhor da sua vida, encontrará paz eterna, pois ele é o Príncipe da Paz, ( Is 9; 6 ). Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” ( Jo 14: 27 ).

LONGANIMIDADE – É uma santa capacidade de esperar que Deus a seu tempo agirá em defesa da justiça do seu povo.

BENIGNIDADE E BONDADE – Ambas as palavras têm sentido aparentes. Tanto benignidade como bondade falam da capacidade de se identificar com pessoas em suas alegrias e tristezas. “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram” ( Rm 12:15).

FIDELIDADE – Aquele que é fiel a uma pessoa ou a uma causa é uma pessoa que se manterá fiel até a morte. Isto é o que significa ser fiel e leal a Cristo.

MANSIDÃO – É humildade primeiramente diante de Deus e em segundo lugar, diante dos homens. O segredo da conquista da humildade é reconhecer que nós, juntamente com os demais homens, somos culpados diante de Deus, e por isso mesmo carente da sua misericórdia e perdão.

DOMÍNIO PRÓPRIO – Jesus foi um exemplo perfeito de domínio próprio. Ele ficou irado e expulsou os cambistas para fora do templo em Jerusalém, mas Ele não perdeu o equilíbrio e controle sobre o Seu espírito. “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira;” ( Ef 4: 26 ) e também: “Melhor é o longânimo do que o valente; e o que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade.” ( Pv 16: 32 )