Eu escrevo muito, escrevo sempre, livros, textos, palestras, estudos técnicos, mas não me sinto à altura de apresentar uma palavra que alcance a DIMENSÃO que uma MÃE representa em nossa vida.
Por esta razão, me apoiarei em duas realidades. A primeira, de natureza divina e, a outra de conotação prática, na tentativa de mostrar - mesmo que em parte - o significado de uma mãe.
Não é possível traduzir o amor e o interesse de Deus pelo homem. Bem por isso, algumas vezes, O entendemos distante de nós. Porém, exatamente pela sua onipotência, Ele prova seu amor eterno ao se dedicar a nós.
Ocorre que o Criador - ao falar de seu amor - não usa uma idéia abstrata, mas menciona o maior de todos os sentimentos humanos, aquele de uma mãe para com seu filho:
Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. (Isaias 49:15).
Quanto ao aspecto meramente prático - mas de profundo significado - me pauto a partir da relação que tive com minha mãe, mulher simples e que, viúva, lutou para cuidar dos três filhos e venceu.
Minha mãe partiu alguns anos atrás para a eternidade depois de longa existência, e deixou, entre outras lembranças, aquela da preferência de seus filhos por sua companhia, acima de tudo.
Sim, pois tendo morado longe dela por algum tempo, em certa época fui questionado: “O que você mais deseja?” Ora, minha primeira escolha não foi comida, brinquedos ou passeios, mas sim: “Eu quero a minha mãe”.
No dia de HOJE desejo a todas as mães do mundo – cada qual única para cada um dos seus filhos - muitas felicidades e paz.
E que elas saibam que, mesmo cobertas de presentes bem merecidos, deverão reconhecer que a maior retribuição é aquela de ouvir seus filhos dizerem, do fundo do coração: “Eu quero a minha mãe”.
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