"Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus." (Ef. 2.19)
SANTIFICAÇÃO: A palavra “santificar” significa “Separar”
Para o crente, a santificação tem três aspectos:
O crente foi separado por meio de sua posição na família de Deus (Ef. 2.19) “Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus.” (NVI).
A esse aspecto normalmente se dá o nome de “ santificação posicional.” Isto significa ser separado como um membro da família de Deus. Tal fato é verdade em relação a todo crente, por sua condição espiritual, pois trata-se de um estado espiritual de regenerado. Leia (I Co. 6.11) e lembre como era carnal a condição daqueles crentes – “Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.” (NVI).
O Fato de esta “santificação posicional” ser baseada na morte de Cristo, fica claro em (Hb. 7.25;10.10) “Portanto, Ele (Jesus) é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles... Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas.” (NVI).
(I Pe. 2.9,10) “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam.” (NVI).
(I Pe. 1.15,16) “Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: “Sejam santos, porque eu sou santo.” (NVI).
Há porém o aspecto experimental da santificação. Pelo fato de termos sido separados , devemos ser crescentemente separados em nossas vidas diárias (I Pe. 1.16) “Pois está escrito: “Sejam santos, porque eu sou santo.” (NVI).
No sentido “posicional”, ninguém, é mais “santo” que os demais, mas no aspecto vivencial, no dia-dia em obediência, etc, é bastante correto falar que determinado crente é mais santo ou mais santificado que outro. Todas as exortações do N.T. sobre o crescimento espiritual são relativas a este aspecto de progressão e experiência da santificação.
Esta verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com Cristo (Jo. 15.4) “Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim.” (NVI);
Mantenha comunhão (pureza e amor sincero nos relacionamentos) com os crentes (Ef. 4.15,16) “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.” (NVI);
Dedicação à oração (Mt. 6.5,6; Cl. 4.2; I Tm. 2.1,3) “E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará... Dediquem-se à oração, estejam alerta e sejam agradecidos... Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens... Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador.” (NVI);
Obedeça a Palavra de Deus (Jo. 17.17) “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (NVI);
Obedeça a Palavra de Deus (Jo. 17.17) “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (NVI);
Tenha consciência da presença e dos cuidados de Deus (Hb. 10.19-23) “Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel.” (NVI);
Amar a justiça e odiar a iniqüidade (Hb. 1.9) “Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, escolheu-te dentre os teus companheiros, ungindo-te com óleo de alegria.” (NVI);
Mortifique o pecado (Rm. 6.6-14) “Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado. Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como instrumentos de justiça. Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça.” (NVI);
Mortifique o pecado (Rm. 6.6-14) “Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado. Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para Deus. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como instrumentos de justiça. Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça.” (NVI);
Submeta-se à disciplina de deus (12.5-11) “Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”. Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos . Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.” (NVI);
Continue em obediência e seja cheio do espítito santo (Rm. 8.14; Ef. 5.18) “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus... Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito.” (NVI).
Há ainda um sentido em que nenhum crente será totalmente santificado para Deus até que nossa posição e prática estejam em perfeita harmonia, e isso ocorrerá quando virmos a Cristo em Sua vinda e nos tornarmos semelhantes a Ele (I Jo. 3.1-3) “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestara, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Todo aquele que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro.” (NVI).
Esta é nossa santificação futura ou definitiva, que aguarda nossa completa glorificação em corpos ressurretos (Ef. 5.26,27; Jd. 24,25) “Para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável... Àquele que é poderoso para impedi-los de cair e para apresentá-los diante da sua glória sem mácula e com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre! Amém.” (NVI).
(I Pe. 1.2) “Escolhidos de acordo com o pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicadas.” (NVI)
Nenhum comentário:
Postar um comentário